25 abril de 1828.
No dia 25 abril de 1828 "a Câmara de Abrantes reconhece solenemente o novo rei Absoluto, num auto de aclamação. Alguns dos abrantinos simpatizantes das ideias liberais seriam logo de seguida perseguidos e presos, como foi o caso do monteiro-mor Epifânio António Gonçalves de Sousa e, pouco depois, do padre João José da Silva, capelão e feitor da Casa do Bom Sucesso (Alferrarede), do dr. Joaquim Maria de Almeida Beja, juiz de fora em Castelo de Vide, entre outros. Um desses presos, menos conhecido, é Manuel Francisco da Silva, com loja de mercearia em Abrantes: foi levado para o forte de S. Julião da Barra, onde sofreu atrocidades, enquanto em Abrantes era destruída a sua casa e loja, donde também foi expulsa a mulher, não lhe sendo permitido levar “sequer uns arráteis de macarrão para tapar a boca a sete filhos ― o maior dos quais não excedia 12 anos ― que de roda de si tinha chorando e pedindo pão”." (1)
Fonte: (1) "História Cronológica do Concelho de Abrantes - da Pré-História a 1916", de Joaquim Candeias Silva - CMA
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