30 abril de 1733.
No dia 30 abril de 1733 "morre nesta vila, “de um acidente apoplético”, o donatário e 1.º marquês de Abrantes D. Rodrigo de Sá Almeida e Meneses, tendo por disposição testamentária ficado sepultado à entrada da igreja-panteão do Castelo (o seu coração seria depositado no túmulo do 1.º conde). Conforme nos lembra o seu epitáfio, fora comendador de várias ordens, censor da Academia Real da História (1720), e embaixador em Roma e Madrid por ocasião dos casamentos dos príncipes das duas Casas soberanas (D. José e D. Maria Bárbara, filhos de D. João V), tendo por esse cargo sido agraciado pelo rei de Espanha com o colar do Tosão de Ouro. Do seu vasto currículo consta ter sido também gentil-homem da câmara d’el-rei D. João V e do seu conselho, vedor da Fazenda, governador das Armas da cidade do Porto, das fortalezas de S. João da Foz e de N.ª Sr.ª das Neves em Leça de Matosinhos, mestre de campo de Infantaria, posto em que serviu na Guerra da Sucessão de Espanha. Além dos senhorios de Abrantes e do Sardoal, detinha ainda os de Sever, Penaguião, Gondim, Fontes, Gondomar, Vila Nova de Aguiar de Sousa, Bouças, Gaia e a honra de Sobrado." (1)
Fonte: (1) "História Cronológica do Concelho de Abrantes - da Pré-História a 1916", de Joaquim Candeias Silva - CMA
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