"Está nas Mouriscas, no fim de uma rua, no começo do campo".
"3350 anos, invernos e verões, o frio do janeiro mais frio, o calor do agosto mais tórrido, e todas as noites, saber viver com esse silêncio, essa solidão. Uma árvore como a oliveira do Mouchão só pode fazer amizade com o céu, tudo o resto é demasiado efémero.
(...)
Na história do mundo, sem que ninguém o distinguisse, houve um dia em que um caroço de azeitona pegou, encontrou fertilidade em si próprio, rasgou-se de dentro para fora, decidiu ser mais. Esta árvore de 3350 anos é ainda consequência dessa vontade."
O escritor José Luís Peixoto visitou a nossa histórica oliveira, em Mouriscas, e deixou-nos um retrato do que viu, apimentado por uma escrita, como só ele sabe fazê-lo.
Como chegar: 39°28'23"N 8°04'50"W
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