12 de março de 1750
"Morre no Rossio das Barcas, ou "d'Além do Tejo", Vicente Caldeira Roxo, que nos negócios do porto do Tejo conseguira considerável património. Ali fizera erigir casas e também uma ermida, da invocação de Nª Srª das Necessidades, onde por disposição testamentária quis ser sepultado e com memória perpétua, já que prescrevia uma obrigação de missa semanal por sua alma (todos os domingos e dias santos), "para sempre enquanto o mundo durasse". Para a administração da "capela" nomeava seu irmão Pe. Fr. António Caldeira e, por morte deste, a seus filhos (dele instituidor): Ana Joaquina (1740-1831), João António (1744-1825) e Matias Caldeira (m.1782). A ermida, além de servir a família, funcionava também como igreja para a população local que tendia a aumentar e ainda como panteão da família." (1)
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Fonte:
(1) "História Cronológica do Concelho de Abrantes - da Pré-História a 1916", Joaquim Candeias Silva - CMA
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